terça-feira, 9 de junho de 2009

Rua da Praia - Nilo Ruschel

Pequena jóia evocativa, a presente obra de Nilo Ruschel registra a história de uma rua que até hoje permanece no imaginário porto-alegrense como a mais charmosa e importante da cidade. Foi a rua do “footing” de lindas mulheres às cinco da tarde, das multidões que freqüentavam os seus cinemas, do encontro nos cafés, da reunião de políticos e intelectuais em frente à Livraria do Globo, da maledicência e do humor dos grupos reunidos no Largo dos Medeiros, das luzes dos grandes magazines. Foi a rua de um tempo que se perdeu na névoa do passado, mas que renasce nas páginas deste trabalho memorialístico, desta verdadeira crônica de costumes de uma era fascinante. Publicado em 1971, o livro de Nilo Ruschel logo se esgotou. Este relançamento é um presente da Editora da Cidade a todos os leitores que amam Porto Alegre.






Imagens de diversas épocas da Rua da Praia





A história da Rua da Praia

Moinhos de Vento: Histórias de um Bairro de Porto Alegre - Carlos Augusto Bissón

Um dos bairros mais festejados de Porto Alegre na atualidade pelos seus cafés e restaurantes, o Moinhos de Vento emergiu como área residencial de elite às vésperas da Revolução de 30. Industriais, grandes comerciantes, profissionais liberais e vários políticos de nomeada passaram a residir na região.
Ao mergulhar na história do Moinhos de Vento, Carlos Augusto Bissón evoca não apenas as características espaciais, as personalidades que ali viveram, os acontecimentos marcantes, mas também registra os costumes, a mentalidade e a vida cotidiana, compondo assim um quadro intenso e colorido de um dos mais belos bairros da cidade.


A gravura mostra o Moinhos de Vento, no final do século XIX, como área rural, da qual se via o perímetro urbano de Porto Alegre.

O pavilhão do Hipódromo, então chamado de Prado Independência (1907)
Acervo: Museu Joaquim Felizardo

Operários trabalham num trecho da Rua Moinhos de Vento (atual Rua 24 de Outubro), em 1907
Acervo: Museu Joaquim Felizardo

Getúlio Vargas no Prado do Moinhos

Casa de Carlos Barth construída na década de 20



Motociclistas do bairro (Os Mickeys)

O topo do Morro Ricaldone em 1953.
Acervo Museu Joaquim Felizardo

A Hilário Ribeiro nos anos 50.
Acervo Laudelino Medeiros

quarta-feira, 3 de junho de 2009


terça-feira, 19 de maio de 2009

O que é o Prefácio Ao Vivo?

O projeto pretende articular Literatura com uma ou mais expressões artísticas e culturais, em uma noite de (re)lançamento de obras e sessão de autógrafos. O evento oportuniza um bate-papo do escritor com convidados de outras áreas e o público.

Nesta segunda edição, que ocorrerá no dia 8 de junho, serão relançadas as seguintes obras:




Rua da Praia,
de Nilo Ruschel






Moinhos de Vento - Histórias de um Bairro de Porto Alegre,

de Carlos Augusto Bissón

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Convidados do Prefácio Ao Vivo 2

Luís Augusto Fischer


Escritor, ensaísta e professor universitário nascido em Novo Hamburgo, Fischer vive em Porto Alegre desde o seu primeiro ano de vida. É formado em Letras pela UFRGS. Cursou também História, mas não concluiu. Tem mestrado e doutorado (com tese sobre Nelson Rodrigues) também pela UFRGS, onde leciona Literatura Brasileira desde 1985.

Escreve regularmente para vários jornais, como Zero Hora, Folha de S. Paulo e ABC Domingo (de Novo Hamburgo). Também colabora com as revistas Bravo! e Superinteressante. Entre 1993 e 1996 foi coordenador do Livro e Literatura da Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre. De 1998 a 1999 foi presidente da Associação Gaúcha de Escritores.

Tem publicados vários livros de contos, crônicas, ensaios e teoria literária. Seus maiores sucessos de vendas são o Dicionário de Porto-Alegrês (1999) e o Dicionário de Palavras e Expressões Estrangeiras (2004). Em 2005, publicou seu primeiro texto de ficção mais longo, a novela Quatro Negros.

Desde 1999, juntamente com o professor Cláudio Moreno e a radialista Kátia Suman, Fischer organiza o Sarau Elétrico, evento que acontece todas as noites de terça-feira no Bar Ocidente, sempre com leituras de textos em torno de um tema ou de um autor, e que se tornou uma referência para a cultura de Porto Alegre.Em 2008, recebeu a distinção de Personalidade Literária pelo Júri Oficial na sexta edição do prêmio Fato Literário.

(Texto extraído e adaptado de Wikipédia, em http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Augusto_Fischer.)



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Luiz Osvaldo Leite


Possui graduação em Filosofia e Teologia pela UNISINOS e UFRGS. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em História da Filosofia, Ética e Psicologia. Ex-diretor do Instituto de Psicologia da UFRGS e Professor Emérito da UFRGS (2008).


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Geraldo Flach





Geraldo Flach é um gaúcho generoso, amigo e, sobretudo, talentoso. Está hoje para a moderna música instrumental brasileira no Rio Grande do Sul como, no passado, Lupiscínio Rodrigues estava como compositor: um criador dos mais competentes ao fazer - e interpretar a sua música. Se o inesquecível Lupe mal batia uma caixa-de-fósforos - mas deixou obras antológicas - Flach, na maturidade de seus quase 50 anos, é um artista que domina o instrumento (piano), arranjador de primeira linha e sobretudo compositor dos mais inspirados.


(Trecho de um artigo de Aramis Millarch originalmente publicado em 28 de julho de 1991)